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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:20 am

Yo minna! Essa é a minha segunda fic espero que vocês gostem! Críticas e sugestões são sempre bem vindas! -^.^-

Capítulo 1 - Encontro



Então tudo ficou escuro por segundos que mais pareciam uma eternidade. Após esse pequeno-imenso tempo, uma luz ofuscou minha visão e, em seguida, pude ver claramente um vale paradisíaco, onde pequenas pessoas passavam. Percebi depois de algum tempo que não se tratava totalmente de pessoas, e sim de suas almas. Reconheci alguns rostos, mas um deles, em especial, prendeu minha total atenção. Era dela, de minha mãe! Não hesitei em me aproximar:
- Mamãe? – disse com os olhos já marejados.
- Hinata!- disse em tom de surpresa – então você veio, finalmente – e abraçou sua filha num abraço terno e único.
- Eu não entendo. Onde estamos? O que é esse lugar?
- Esse é o lugar aonde as almas vão depois que os corpos morrem na Terra. Quando vim para cá também me senti confusa.
- Então eu estou morta – disse, num tom triste.
- Por que se entristece? Esse é um lugar onde você pode descansar e se sentir feliz pela pessoa que foi e as atitudes que teve durante a vida na Terra.
- Mas eu não consegui ser o que queria na Terra. Vivi em vão - lágrimas brotavam novamente em seus olhos.
- Filha, me diga: o que você gostaria de ter sido? O que você gostaria de ter feito?
- Ah, mãe. São tantas coisas – disse olhando tristemente para baixo – eu gostaria de ter me empenhado mais em meus treinos, de ter sido mais compreensiva e, ao mesmo tempo, mais próxima ao papai. E principalmente, gostaria de ter lutado dignamente pelo amor da minha vida.
- Hinata, minha filha, se eu lhe disser que você ainda tem essa chance, você acreditará em mim?
- Como assim, ainda tenho? Eu estou morta!
- Não exatamente, minha querida. Olha, isso realmente deve ser muito confuso para você, mas eu vou tentar explicar de uma forma clara. Quando você dorme, sua alma fica vulnerável e pode desprender-se de seu corpo facilmente, principalmente em momentos de instabilidade emocional. E, minha querida, eu sou sua mãe, e mesmo que eu já tenha partido, eu sei quando você precisa de minha ajuda. – disse com um sincero sorriso estampado em sua face- Por isso lhe chamei aqui, pois preciso te incentivar, antes que seja tarde demais.
- Incentivar?
- Hinata, você está jogando sua vida fora. Você precisa reagir, correr atrás do que te faz feliz. Considere esse lindo sonho como uma passagem para o outro mundo, a qual você teve o direito de adiar. Aproveite o tempo que você tem. Corra! Treine, se esforce, vá atrás do seu amor, aproxime-se mais de seu pai. Vá! Faça o que for preciso e não esqueça nunca que sua mãe te ama profundamente. Vá, minha filha, vá viver a vida que você nasceu para viver!
A escuridão tomou conta de minha visão novamente. Porém, eu tinha certeza que tudo iria ficar melhor daqui para frente. Eu sentia isso!

Kasama-senpai

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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:21 am

Capítulo 2 - Mudança

Hinata abriu seus olhos e viu que estava deitada em sua cama. Sentou e começou a refletir sobre o que havia sonhado na noite anterior.

- Então foi tudo um sonho? Não, foi real demais. Lembro-me de cada detalhe. – falou baixo.
Levantou-se, tomou seu banho matinal e ao escolher suas roupas lembrou dos conselhos de sua mãe: “Vá viver a vida que você nasceu para viver”.
- Não é assim que eu quero ser vista. Eu não quero me esconder nesses casacos quentes!
E decidiu colocar uma roupa mais leve. Uma que valorizava seu corpo. Apesar de tímida, Hinata nunca foi uma pessoa muito conservadora. Nunca considerou futilidade usar uma roupa mais justa. Apenas tinha vergonha. Pelo menos até aquele dia. O encontro com sua mãe realmente mudara seu jeito de ser. Acabou vestindo uma regata preta e a mesma calça que costumava usar.

Saiu do quarto e foi em direção à cozinha. Hiashi estava sentado tomando seu café junto a Hanabi.
- Bom dia!
- Bom dia! – os dois responderam e uníssono, mas diferente de Hiashi, Hanabi respondeu sorrindo.
- Quais são seus planos para hoje, Hinata? – Hiashi perguntou sem olhá-la.
- Somente treinarei, papai.
- Hum, esforce-se. – respondeu ainda friamente
- Pode deixar! – disse com um sorriso sincero.

Hiashi costumava ser muito frio, mas Hinata tentava sempre compreender esse jeito do pai.

Saiu para treinar com Neji e, diferente das outras vezes, Hinata estava realmente se empenhando. Treinaram a manhã inteira juntos e pararam para almoçar.
- Hinata-sama, seu treino hoje foi mais intenso, diferente do de ontem. O que aconteceu?
- Nada demais, Neji-nii-san, só decidi me empenhar mais, daqui alguns meses serei a líder do clã e preciso fazer jus a esse título – disse com um tom de determinação e firmeza.

Hinata retirou-se e voltou a treinar. Neji foi encaminhado para uma missão e no percurso não pôde deixar de notar que sua prima havia mudado. “Quanta determinação, o que houve com ela?”.
O sol já havia se posto e Hinata acabara de terminar seu treino. Tomou um banho e pôs-se a observar as estrelas de sua varanda. Quando, de repente, um Anbu lhe avisou que precisava comparecer imediatamente à sala de Tsunade. E assim, foi.

Ao chegar a sala de tsunade, somente a mesma estava la.

- Olá, Hinata, tenho uma missão para designar a vocês, mas esperarei o outro integrante chegar antes.
- Hai!

Depois de cinco minutos, o garoto loiro mais animado de konoha chegou, gritando:
- Baaa-chan! Desculpe a demora! Qual é a missão?
- Naruto, continue me chamando de baa-chan e farei o possível para que seus sonhos nunca se realizem – disse calmamente, mas com um olhar maligno.
Naruto engoliu a seco e nada disse.
Hinata saiu um pouco da realidade e olhava para Naruto, sem desviar o olhar, enquanto o mesmo estava sendo ameaçado por Tsunade:
“Esse jeito escandaloso do Naruto-kun é tão encantador. É a parte que me completa, é o que tira a monotonia dos meus dias. Como eu queria tê-lo sempre próximo a mim. Ele torna a minha vida mais feliz. Olha esse sorriso, esses lábios... ele é tão perfeito. Ele é forte, bonito, tem determinação, ele é tudo o que eu sempre quis. Queria tanto que ele me notasse.”

Com todo escândalo, Naruto só foi perceber a presença de Hinata depois de todo o escândalo. E viu que ela olhava fixamente para ele, totalmente distraída:

- Yo, Hinata! – gritou, na tentativa de acordá-la.
- Yo, Naruto-kun – disse ficando vermelha por encará-lo por tanto tempo.
- Prestem atenção vocês dois! Já perdi tempo demais para designar uma missão extremamente simples – disse Tsunade, já impaciente.
- Se é tão simples, qual a necessidade de nos chamar? Um gennin poderia fazer isso – disse Naruto, em um tom irônico.
- Exatamente, Naruto. Você ainda é um gennin. Então, é recomendável que algum chunnin te acompanhe, por isso chamei Hinata – disse Tsunade num tom extremamente cínico.
- Pegou pesado hein, Baa-chan! - reclamou, Naruto.
- Então, qual seria a missão? – disse Hinata rapidamente, a fim de impedir o começo de outra discussão.
- Escoltar um senhor feudal.
- Mas, Tsunade-sama, como o Naruto-kun disse, isso não seria mais apropriado para um gennin, já que é uma missão tão simples?
- Sim, realmente é, Hinata. Mas como estamos na época do exame Chunnin, todos estão muito ocupados, portanto, vocês dois serão encarregados disso. Vocês devem sair amanhã às 8 em ponto. Não se atrasem!

Naruto não resolveu protestar. Por mais que fosse apenas uma brincadeira, ficou chateado ao lembrar que ele era apenas um gennin.
Os dois saíram da sala da hokage e Hinata percebeu o semblante triste de Naruto.
-Naruto-kun, algum problema?
-Ah, nada demais hehehe. É que eu ainda sou um gennin – disse, meio desanimado.
-É um gennin que é mais forte que muitos jounins e chunnins. E o único com grande potencial para se tornar o próximo hokage. E garanto que você será o melhor de todos eles! – disse, com um sorriso sincero.

Naruto ficou em silêncio por um tempo. Não acreditara no que acabara de ouvir. Nunca em sua vida tinha ouvido algum amigo dizer que ele seria definitivamente um hokage. Todos, meio que apenas de brincadeira, zombavam dele. E ela havia dito com tanta sinceridade, como quem realmente acredita que isso vá acontecer.

- Naruto-kun, o que foi? Eu disse algo errado? – disse preocupada.
- Não não, Hinata. Obrigada pelas palavras, você realmente me animou – disse, voltando a sorrir como sempre.
- Mas, Hinata, notei algo diferente.
- O que? “Nani, ele notou algo em mim?”
- Você não está mais gaguejando!
- Ah, sim. Bom, foi do nada. Hoje eu simplesmente acordei e não gaguejei mais.
- E está sorrindo mais, também! Isso é ótimo. Você é bonita, precisa sorrir mais.

Hinata sentiu sua face ruborizar. “O Naruto-kun disse que eu sou bonita? Ai meu Deus, hoje é o dia mais feliz da minha vida!”. Diante do comentário do loiro, ela abriu um enorme sorriso.
-Obrigada, Naruto-kun.
-De nada. Olha, ainda está cedo, quer jantar comigo no Ichiraku?
-Tudo bem!
Assim, os dois foram ao Ichiraku, chegando lá, os dois fizeram seus pedidos e sentaram a uma mesa próxima, pois a bancada estava cheia.
- Acho que hoje vai demorar, nenhum dos clientes da bancada recebeu seu pedido ainda – disse Naruto.
- Tudo bem, acho que dá para esperar. Isso é, se você não tiver nenhum compromisso depois, não é?
- Não tenho compromissos não.
Os ramens chegaram e o assunto acabou. Naruto estava pensativo demais e Hinata estava tentando pensar em algo para falar e quebrar aquele silêncio. Ela precisava lutar pelo amor de Naruto, ou pelo menos, por algumas horas de sua companhia.
-Então, Naruto-kun, como foi seu dia?
- Ah, desculpe Hinata, estava meio distraído aqui. Meu dia foi bom, ajudei a vovó Tsunade com alguns papeis, aquelas coisas chatas que, infelizmente, Hokages têm que fazer.
- Bom, isso é bom para você ir treinando. Já já será a sua vez de mexer com esses papéis – disse sorrindo.
- Hinata, você realmente acredita que eu vou conseguir me tornar um hokage?
- Nunca tive dúvidas disso, Naruto-kun.
- Nunca? Nem quando eu era um palhaço na academia? Que nunca levava nada a sério e só fazia bobagens?
- Naruto-kun, eu nunca te vi dessa forma. Você até podia cometer algumas bobagens, mas eu sempre acreditei que você fosse capaz. Não sei se você lembra daquele dia em que você me salvou daqueles três meninos...
- Sim sim, eu apanhei feio para eles depois, hehehe – disse, interrompendo.
- Então – continuou – eu ouvi você dizer que seria um hokage algum dia. E desde aquele momento, eu tive essa certeza.

Naruto ficou impressionado. Nunca tinha pensado que naquela época, Hinata já notara a sua existência. E sentiu-se culpado, pois, apesar daquilo, ele não notara a dela. Resolveu mudar de assunto, antes que isso viesse à tona e ele a magoasse:

- Obrigado por isso Hinata. Isso significa muito para mim. Mas acho que estamos falando muito de mim. E você? Quais são seus sonhos?

Hinata ficou vermelha, nunca imaginou que Naruto se interessaria na vida dela, pensou que talvez fosse apenas por educação, mas resolveu responder da forma mais sincera possível.

- Bem, eu quero fazer jus ao título de líder do clã Hyuuga, e também gostaria que uma certa pessoa notasse a minha existência.
- Essa pessoa é alguém que você ama? – perguntou curioso.
- Hai – disse, sem jeito.
- Ah, Hinata, isso é moleza. Você é incrível, não tem como não te notar !– disse tentando animá-la.
- Obrigada, Naruto-kun. “Quem dera fosse realmente assim. Será que é tão difícil perceber que é você o amor da minha vida? ” .
- De nada, hehehe. Bom, acho melhor irmos. – disse Naruto.
- É verdade – disse Hinata, aproximando-se dele para comprimentá-lo.

Naruto deu um beijo na bochecha de Hinata e nisso sentiu seu perfume. Ficou extasiado com aquele cheiro.

Assim, cada um partiu para sua casa, pois no dia seguinte iriam realizar uma missão juntos. E sozinhos. Para Hinata, aquilo não poderia ser melhor.
Naruto olhou para trás para ver Hinata partindo, e notou suas curvas bem definidas. “Uau, ela realmente mudou muito”.

Kasama-senpai

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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:22 am


Capítulo 3 - Uma missão juntos!

O despertador tocou. Naruto levantou, tomou um banho, preparou seu ramém matinal, se arrumou rapidamente e saiu em direção ao portão de Konoha. Da mesma forma, Hinata se arrumou, mas levou um tempo maior, devido ao fato de ser mulher. Escolheu uma roupa que chamasse um pouco da atenção de naruto e também, que fosse suficientemente confortável. Usou seu melhor perfume, alimentou-se bem e saiu em direção à saída da Vila.
Quando Hinata chegou, Naruto e o senhor feudal já esperavam para partirem.
- Bom dia, senhor e bom dia, Naruto-kun – disse Hinata, fazendo uma reverência em respeito ao homem e dando um leve sorriso a Naruto.
- Bom dia, senhorita Hyuuga. É um prazer viajar com alguém de nome tão respeitável – disse o senhor, de forma educada.
- Bom diiaaa Hinataaa! – disse Naruto, animado.

Hinata corou e sentiu-se feliz pela animação de Naruto. Não pôde evitar seu sorriso sincero.

“Esse sorriso é tão maravilhoso”, pensou Naruto.
Depois de todos os cumprimentos, seguiram viagem.

- Creio que a viagem será tranquila – disse o senhor feudal – o máximo que pode aparecer são alguns ladrõezinhos de estrada.

Naruto e Hinata caminhavam lentamente, acompanhando o senhor feudal. A viagem estava tranquila, porém, de repente, uma kunai foi lançada na direção de Hinata. Ela, com um incrível reflexo, segurou a kunai e a lançou novamente para o lugar de onde veio. Ativou seu Byakugan e localizou dois homens a alguns metros à frente. Saiu correndo em direção a esses homens, deixando Naruto e o senhor para trás.
- Hinata! – gritou Naruto na tentativa de fazê-la esperar.

Mas não obteve respostas. Ela já havia se deslocado muito e isso fez com que Naruto a perdesse de vista.
Naruto e o senhor feudal partiram em busca de Hinata e depois de poucos minutos a encontraram, sentada na beira de uma árvore, relaxando, enquanto os corpos dos dois homens que a tinham atacado anteriormente estavam jogados no chão.
- Uau, Hinata! Você foi rápida. Mas não acha que foi um pouco brusca demais? Eles parecem simples ladrões – disse Naruto, surpreso.
- Na verdade eles estão apenas desmaiados. Não iria feri-los gravemente por motivos tão pequenos.

“Ela tornou-se tão habilidosa e tão forte. E mesmo assim, continua sendo uma pessoa doce, preocupada com os sentimentos das pessoas... Isso é tão incrível” pensou Naruto, sem tirar os olhos de Hinata, deixando-a corada.
O sol já estava se pondo e os três chegaram a cidade do senhor feudal. Mas, como eles pretendiam voltar no dia seguinte, seguiram viagem.

A paisagem já estava com o aspecto alaranjado, e Hinata olhava para o céu sorrindo.
- O que houve, Hinata? – perguntou Naruto, extremamente curioso.
- Como assim? – respondeu Hinata, sem entender.
- Por que está sorrindo desse jeito, olhando para o céu?
- Ah, eu sou apaixonada por essa hora do dia. O entardecer é tão lindo. Faz me sentir mais viva. Coisas bobas.
- Uau, não sabia que você era apreciadora desses pequenos detalhes! Eu também sou.
- Ah é? Então me diga: o que te faz ficar desse jeito? Como eu acabei de ficar?
- Hmm, as estrelas numa noite quente de verão.
- Uau! Bem específico.
Naruto deu uma leve gargalhada.
- E você, Hinata? Não gosta de nada específico?
- Gosto, claro que gosto. Sou apaixonada por cachoeiras à noite.
- Cachoeiras à noite me trazem boas lembranças – disse Naruto, com um olhar perdido, lembrando de algo.
- Que lembranças? – perguntou Hinata curiosa.
- Ah, algum dia eu te conto – disse, tentando provocar ainda mais a curiosidade dela.
- Ah, conta agora vai!
- Não, não.. agora não!
- Por favooor! – implorava Hinata.


E assim, continuaram, por um longo tempo. Hinata insistindo e Naruto negando. Naruto ficava cada vez mais encantando com o jeito de Hinata. Ele estava conhecendo-a melhor e estava realmente gostando disso.
A noite chegou e ambos estavam começando a ficar cansados. Pararam na beira do rio para armarem suas respectivas barracas.
- Hinata?
- Diga, Naruto-kun.
- Erm, você viu minha barraca por aí?
Hinata começou a rir. Lembrou-se das missões anteriores em que ele estava presente. A barraca nunca foi uma prioridade nas missões de Naruto.
- Como sempre, esquecido, hein? – disse, ainda rindo.
- Iiiih, vai ficar rindo mesmo? Sou esquecido mesmo – disse, emburrado.
- Minha barraca é feita para comportar quatro pessoas. É, eu acho que cabe você lá dentro também – disse, provocando.
- Nossa, mas você é espaçosa hein?
- Conforto é meu sobrenome, Naruto-kun.
Era incrível como em poucos dias, os dois já estavam tão próximos. Ambos estavam felizes com isso.

Hinata foi até a beira do rio para lavar seu rosto, enquanto Naruto trocava de roupa. Ele colocou apenas uma bermuda preta, devido ao calor e deitou-se na barraca.
Hinata entrou para pegar sua roupa e corou violentamente ao ver o corpo de Naruto.
“Kamisama! Que homem! Uau, Hinata, você tem bom gosto hein?” pensou consigo mesma e saiu da barraca para trocar de roupa.

Hinata colocou uma camisola preta, que nunca havia usado. Foi um presente de Tenten, com quem tinha criado uma grande amizade nos últimos meses, desde que ela começou a se envolver com seu primo. Para total desespero de Hinata, a mesma não tinha um espelho consigo e não sabia como estava de camisola. Apenas respirou fundo e entrou na barraca.

Foi a vez de Naruto admirar-se. Hinata não havia percebido, mas a camisola era extremamente curta e dava uma visão privilegiada de suas coxas bem definidas. Naruto cobriu-se com um lençol para evitar qualquer sinal de que estava gostando da vista, mas não deixou de olhar.
Hinata percebeu o olhar fixo de Naruto sobre ela e, apesar de ficar um pouco envergonhada, resolveu jogar o jogo dele. Prendeu seu cabelo com um coque, e começou a passar um hidratante que sempre levava consigo, em seu pescoço. Naruto não piscava. Estava atento a cada detalhe do corpo de Hinata. “Como ela é perfeita”, “Que corpo maravilhoso” e outros pensamentos como esses dominavam sua mente.

Hinata massageava todo o seu corpo, com um semblante normal, mostrando inocência. O que não condizia com suas intenções no momento. Ela apenas sabia disfarçar muito bem.
Naruto segurava-se para não agarrá-la logo ali. “O que eu estou pensando? Ela está toda inocente, apenas passando creme, como deve fazer todas as noites. E eu aqui, tendo esses pensamentos sujos. Mas como é bom ter esses pensamentos. Como é bom olhar para esse corpo. Não, Naruto, pára! Ela nem está pensando nisso!”

Hinata interrompeu seu joguinho, guardou o creme e foi para debaixo dos lençóis.
- Então, Naruto-kun. Você está me devendo uma resposta.
- Resposta?
- Sim, da cachoeira. Quais são suas boas lembranças?
- Você não vai desistir nunca disso né?
- Nem em sonho!
- Bom, uma vez, eu saí em uma missão com seu time. Vocês estavam todos dormindo na barraca, e eu saí para ir ao banheiro. Quando cheguei perto da cachoeira, tinha uma mulher treinando nela. Ela era linda, linda demais. Mas quando eu cheguei perto, ela saiu correndo. E nunca mais a vi.
Hinata estava extremamente corada. Como não havia se lembrado disso? Ficou a tarde toda insistindo para que Naruto falasse o que era. Sem se dar conta de que podia ser isso.
- Hinata, por que ficou tão vermelha?
- Erm, bem... como eu posso te explicar sem te deixar tão chocado...
- O que? – disse Naruto, um tanto ansioso
- A mulher da cachoeira... era eu.
Naruto permaneceu em silêncio por alguns minutos, a fim de raciocinar o que acabara de ouvir.
- NANII??? Era você? – disse, escandalosamente surpreso.
- Sim – disse envergonhada.
- Erm, eu não sei o que dizer.
- Que tal dormimos e esquecermos isso? Melhor para nós dois! – disse Hinata, tentando destruir o assunto.
- É, é melhor mesmo. Boa noite, Hinata!
- Boa noite, Naruto-kun.
E assim, cada um virou-se para um lado.
“Era ela o tempo todo? A mulher que eu demorei muito tempo para esquecer, era ela?” pensou Naruto.
“Eu não acredito que ele se lembra disso ainda” pensou Hinata, totalmente envergonhada. Mas feliz

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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:22 am

Capítulo 4 - Confusão

Naruto dormia e sonhava com a cena de alguns anos atrás, de uma certa mulher treinando na cachoeira. Mas, diferente do que aconteceu na realidade, a mulher olhou para Naruto e sorriu. Revelando ser Hinata.
Logo após isso, Naruto acordou. Hinata ainda dormia. Estava sorrindo, abraçada ao seu travesseiro.

“Como eu gostaria de ser aquele travesseiro” pensou Naruto, enquanto observava Hinata.

Ele mal sabia que Hinata, naquele momento estava sonhando com ele, e que ele era o motivo do sorriso.

Depois de muito tempo, apenas olhando seu rosto, Naruto abaixou o olhar, até se deparar com uma cena que, para ele, foi maravilhosa: a camisola de Hinata estava para cima, juntamente com o lençol, dando a ele, a privilegiada vista de sua calcinha.

“Sério, como não ter maus pensamentos com ela? Impossível” pensou Naruto.

Depois de algum tempo, Hinata acordou e viu Naruto a observar.

- Bom dia, Hinata! – disse Naruto, envergonhado pela situação.
- Bom dia, Naruto-kun – disse, ficando extremamente vermelha.

Ambos lembravam a conversa da noite anterior e não conseguiam conversar, de tanta vergonha. Arrumaram suas coisas e voltaram para Konoha. No caminho, o silêncio prevaleceu.

- Erm, chegamos! – disse Naruto – vou relatar a missão para Tsunade, até mais Hinata!
- Até mais, Naruto-kun.

Cada um seguiu seu caminho. Ele, até o escritório da Hokage e ela, até seu clã.

“Horas e horas se passaram durante o caminho, e eu não consegui trocar uma palavra sequer com ela. O que está acontecendo?” pensou Naruto, estranhando a situação.

Naruto chegou até o escritório da Hokage e a cumprimentou, sem muita euforia:

-Bom dia, Tsunade-sama.
-Bom dia, Naruto, você está bem? – perguntou Tsunade, notando a ausência do “vovó”.
-Estou sim, por quê?
-Parece meio desanimado...
-Só pensativo
-Uau, que milagre! Você pensa! – disse Tsunade, tentando descontrair a situação.
-Hehe, pois é – disse Naruto, extremamente distraído.
-Naruto, está claro que aconteceu algo. Se quiser conversar comigo, saiba que estarei sempre aqui.
- Obrigado, vovó – disse em um tom mais animado, feliz por ter alguém em quem pudesse confiar – na verdade eu estive um pouco confuso.
- Confuso sobre o que?
- Erm, Hinata...
- Uau – disse Tsunade, extremamente surpresa – o que houve?

Então, Naruto contou todos os detalhes da missão para Tsunade. Todas as conversas e momentos que tivera com Hinata.
Por incrível que pareça, Naruto não se sentia envergonhado de contar seus acontecimentos a Tsunade. Ele a considerava como uma mãe, e sentia-se extremamente a vontade ao lado dela.

-...e então, depois disso, nós não trocamos nenhuma palavra durante a volta – disse Naruto, encerrando seu desabafo.

Tsunade sorria. Ficava feliz por vê-lo pensar em outra garota que não fosse Sakura. Esta já estava há um bom tempo com Sasuke. No começo, era visível a tristeza de Naruto, mas com o tempo, a amizade superou qualquer tipo de ciúme existente entre o time sete.
Também ficava feliz ao saber que Naruto finalmente notara a presença da jovem Hyuuga, a qual sempre o amou.

- Bom, Naruto. Você conhece o jeito de Hinata. Se você não falar nada, ela também não vai falar.
- Mas não é essa a questão. O problema sou eu não conseguir falar! Fiquei o caminho todo medindo as palavras, com medo do que ela pensaria sobre mim, caso eu falasse alguma besteira!

Tsunade riu.

- O que foi, vovó? – perguntou Naruto, um tanto irritado,
- É engraçado te ver assim, todo encabuladinho por causa de uma garota!
- Hey, eu não estou assim por causa dela! Somos somente amigos.
- Claro, claro! – disse Tsunade, extremamente irônica – enfim, Naruto, seja você mesmo! Você sempre fez isso a vida toda e sempre conquistou novos amigos. E a “amizade” de Hinata, você já conquistou faz tempo – disse, mudando o tom ao proferir a palavra “amizade” - Olha como ela é gentil com você! Pare de se preocupar com bobagens.
- É verdade, não é? Acho que estou me preocupando demais! Obrigado, vovó!- disse Naruto, preparando-se para sair.
- Hey Naruto! Espere – disse, antes que ele saísse correndo de sua sala – chame Hinata para sair!
- Nani? Por que, vovó?
- Oras, para compensar a falta de assunto mais cedo!

Essa não era a intenção de Tsunade ao aconselhá-lo. Só queria incentivá-los a passar mais tempo juntos. Naruto precisava muito disso. Depois da grande guerra ninja que ocorrera, ele estava cansado demais. Realmente, ele tinha se tornado forte, mas precisava de muito mais do que força para ser feliz. Precisava de alguém que o completasse, que estivesse ao seu lado sempre. E Tsunade, e praticamente todos da vila, viam Hinata como a pessoa ideal para exercer esse papel.

- Boa ideia, vovó!
- Mas, deixe isso para mais tarde. Depois do almoço, quero você aqui na minha sala me ajudando com esses papéis. Se não, farei de tudo para que você nunca seja chamado de “Sexto Hokage” – disse Tsunade, ameaçadora.

Naruto riu. Ficava feliz quando afirmavam que ele seria o próximo Hokage. Apressou-se, precisava ir até um certo clã, convidar uma certa garota para sair.


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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:23 am


Capítulo 5 - Uma noite juntos

Hinata chegara a seu clã. Tudo estava calmo por lá, o que fez com que a jovem Hyuuga estranhasse. A agitação durante a tarde era normal. Dirigiu-se até a sala da casa principal e encontrou-se com Neji.

- Bem vinda de volta, Hinata-sama – disse Neji, em tom calmo.

- Obrigada, Neji. Mas o que está acontecendo por aqui? Tudo está tão calmo.
- Vários membros viajaram em função de uma reunião que acontecerá fora da vila. Seu pai também viajou.
- Ah sim, estranho... meu pai não me avisou.
- Foi de última hora, Hinata-sama.
- Entendo. Muito obrigada, Neji!

Hinata subiu para seu quarto e Neji se dirigiu até a saída do clã, para realizar uma missão. No entanto, quando chegou até a saída, encontrou um jovem loiro, um tanto perdido.

- Olá, Naruto, o que faz aqui?
- Oi Neji! Eu preciso falar com a Hinata, você poderia chamá-la para mim?

Neji olhou as horas e viu que se não se apressasse, provavelmente se atrasaria.

- Puts, Naruto. Estou atrasado. É urgente?
- Sim! – respondeu agitado
- Faça o seguinte: vá você até o encontro dela. Aquela é a casa principal, entregue isso a uma das empregadas da casa – e entendeu um papel a Naruto – é uma autorização para você entrar no clã. Não se acostume com isso, só estou lhe dando essa autorização, pois vários membros, inclusive o líder, viajaram.
- Obrigado, Neji!

Neji partiu para sua missão e Naruto dirigiu-se à casa principal.

Entrou na casa. Procurou por uma empregada, mas nenhuma estava presente. “Devem estar em algum horário vago, algo do tipo” pensou Naruto.

Subiu as escadas que davam acesso a ala dos quartos. Não foi difícil encontrar o quarto de Hinata, pois a mesma estava cantando. Naruto parou próximo a porta de seu quarto e continuou a ouvi-la cantando. Ela cantava uma música de sua autoria: “Heart Shaped Chant” (nota da autora: para quem não sabe, a dubladora de Hinata no anime é cantora também, e essa é uma de suas melhores músicas, deixarei o link nas notas finais ^-^).

“Que voz maravilhosa” pensava Naruto, extremamente encantado pela doce cantar de Hinata.

Hinata ficou em silencio. A música havia terminado. Naruto bateu levemente em sua porta. Ela atendeu e ao ver seu amado, começou a ficar extremamente vermelha. Ela estava vestindo uma camisola curta. Naruto também ficou corado, não tanto quanto Hinata, mas o bastante para ser notado.

- Erm, Oi Hinata! – disse, tentando quebrar o clima tenso.
- Olá, Naruto-kun! O que faz aqui?
- Bom, eu precisava falar com você. Na verdade, lhe fazer um convite.
- Um convite? – disse, surpresa.
- Sim.
- Erm, entre – e deu passagem para Naruto entrar em seu quarto – fique à vontade.
- Naruto sentou na beira de sua cama e Hinata fez o mesmo, porém, um pouco afastada dele.
- O que estava cantando há pouco tempo? – perguntou Naruto, curioso.
- Nani??? Você ouviu?? – disse Hinata, extremamente envergonhada – esqueça o que ouviu, por favor! Meu Deus, que vergonha!
Naruto riu.
- Hey, Hinata. Calma! Você tem uma voz linda, não tem porque se envergonhar. Eu achei a música maravilhosa.
Hinata continuava vermelha.
- Obrigada, Naruto-kun. É só um passatempo, gosto de compor e cantar quando estou de folga.
- Você faz coisas maravilhosas inclusive nos dias de folga, uau. Eu só durmo! Hehehe.
- Nada disso! Você treina bastante. Sempre se empenhando para ser o próximo Hokage. Isso sim é maravilhoso!
- Obrigado, Hinata! – sorriu sem jeito.

O vento soprou forte pela janela do quarto de Hinata e a saia de sua camisola levantou um pouco, dando a Naruto a mesma visão que tivera durante a missão.

Ambos ficaram envergonhados, mas fingiram não ter percebido.

- Então, Hinata – disse Naruto, tentando fazer desaparecer a situação que acabara de acontecer – eu vim aqui fazer um convite. Eu queria saber... se você... erm, não queria sair comigo esta noite?
- Eu aceito, Naruto-kun! – disse rapidamente, com medo de que o loiro pudesse desistir – como meu pai não está por aqui hoje, não terei problemas em ir.
- Perfeito! Busco você às 9, pode ser?
- Ok!

Naruto abriu a porta do quarto, mas antes de sair, segurou a cintura de Hinata e lhe deu um beijo na bochecha.

- Até mais tarde, Hinata-chan!
- Até, Naruto-kun!

Naruto saiu e ela ficou ali, estática. “Ele me chamou de Hinata-chan, ele me deu beijo apertado na bochecha, ele... me chamou para sair! Ele me chamou para sair!” pensou Hinata, abrindo um enorme sorriso.

Resolveu tirar o dia para se arrumar para seu amado. Tomou um banho, hidratou os cabelos, fez as unhas, esfoliou o corpo. Queria estar perfeita para ele.

Naruto estava em seu apartamento. Faltava uma hora para ir buscar Hinata e ele já se encontrava pronto. Estava usando uma calça jeans e uma camiseta preta. Havia passado um perfume amadeirado. Ficou sentado na cama, olhando para o relógio, ansioso.

A campainha tocou. Naruto atendeu. Era Sasuke,

- Olá, Dobe! O que faz arrumado desse jeito? – disse Sasuke
- Olá, Teme! Vou sair com a Hinata – respondeu normalmente – entra.
- Uau, você tendo um encontro. Que milagre hein?
- Não é um encontro, teme. Hinata é apenas minha amiga.
- Claro! Por isso, você colocou uma roupa decente e passou perfume, porque ela é apenas sua amiga.
- Cale a boca – respondeu rindo.
- Confessa, Naruto. Que você tem outras intenções com ela.
- Outras intenções? O que você quer dizer com isso, seu pervertido?
- Ora, ora. Eu não disse nada partindo para o outro lado, mas já que você entendeu assim, sinal de que realmente está com “essas” intenções... – disse Sasuke, em tom cínico.
- Cara, a Hinata é um doce. Nunca iria fazer isso com ela. Não num primeiro encontro, desse jeito!
- Não num primeiro encontro... – repetiu Sasuke
- Que foi?
- Nada... absolutamente nada – disse, ainda em tom cínico.
- Aliás, o que você veio fazer aqui, teme?
- Passei à toa, estava de folga. Sakura está muito ocupada no hospital, então resolvi vir aqui para matar o tempo. Mas olha, já são quase nove, vou me retirar para que você aproveite sua bela noite – disse, retirando-se do apartamento de Naruto.

“Maldito. Até parece que eu iria sair com a Hinata com essas intenções pervertidas. Ela até pode ter um corpo bonito... e bota bonito nisso... e, nossa, seria maravilhoso tocar aquele corpo perfeito... e no que eu estou pensando?? Ai, Naruto, pare de pensar essas coisas, pare!”

Nove horas. Naruto dirigiu-se até o clã Hyuuga e pediu a uma das empregadas para chamar Hinata. Ele aguardava na sala, observando todos os objetos antigos presentes nela. Porém, sua atenção saiu dos objetos e voltou-se à jovem Hyuuga que descia as escadas. Deslumbrante, delicada e perfeita. Hinata vestia um vestido preto, um pouco acima dos joelhos, que contrastava com sua pele clara. Estava com o cabelo preso num coque e dava uma vista maravilhosa de seu pescoço, a qual despertava em Naruto, um forte desejo de tê-la por perto. Usava uma maquiagem leve, que apenas realçava toda a doçura de seu olhar.

- Uau, Hinata-chan! Você está linda! – disse Naruto, animado.
- Obrigada, Naruto-kun! Você também está.

Os dois saíram do clã e no caminho, Naruto parou.

- O que foi, Naruto-kun?
- Erm, aonde você quer ir, Hinata-chan?
- Pode escolher o lugar, Naruto-kun.
- Não, não, imagina! Você escolhe!

E assim, gastaram alguns minutos, passando a decisão de escolher um para o outro.

- Tudo bem, Naruto-kun. Eu escolho. Mas é longe, ok?
- Onde?
- É surpresa!
- Hmm, adoro surpresas! – disse, animando-se.

Caminharam por alguns minutos e chegaram à beira de uma cachoeira.

- Uau, Hinata-chan! Eu não conhecia esse lugar.
- Ele é bem isolado mesmo, gostava de vir aqui para treinar sozinha – respondeu, sem se dar conta da lembrança que despertaria em Naruto.
- Ótimas lembranças hein – disse Naruto,lembrando-se da noite em que Hinata treinava sem roupa na cachoeira
Hinata enrubesceu.
- Naruto-kun, pare com isso!
- Por quê? – disse Naruto, iniciando um joguinho de provocações.
- Porque sim – respondeu Hinata, brava.
- “Porque sim” não é resposta! – continuou a provocar
- É sim.
- Vai, Hinata, me responde! Por que eu deveria parar? – disse, em tom malicioso.
- Ai, Naruto-kun. Porque é vergonhoso. Por isso.
- Vergonhoso? Eu não acho. Achei perfeito inclusive – disse, maroto.
- É melhor parar com isso antes que eu resolva te jogar nesse lago – disse Hinata, em tom emburrado.
- Hahaha – disse Naruto, numa risada cínica – duvido que consiga.
- Não me provoque!
- Provoco sim – e começou a correr de Hinata.

Hinata corria, tentando alcançar Naruto, mas ele sempre conseguia escapar. Porém, certa hora, Naruto começou a correr de costas, desviando de Hinata, mas acabou tropeçando em uma pedra. Como Hinata estava correndo em sua direção, acabou caindo em cima dele.

- Consegui te pegar – disse Hinata
- Mas ainda não estou dentro do lago – respondeu Naruto – mas deixa, tenho uma ideia melhor.
- É? Que ideia? – perguntou Hinata

Naruto a segurou pela cintura, fazendo com que os corpos de ambos rodassem e que ele ficasse por cima dela.

- Isso – disse Naruto.

E roubou um beijo de Hinata. Um beijo agitado, selvagem. Os corações de ambos estavam extremamente acelerados e o toque fazia-os sentir as batidas.
Naruto percorria o corpo de Hinata com suas mãos e ela retribuía da mesma forma.

O beijo parou. Ambos respiravam ofegantes. Ambos sorriam.

- Você é linda, Hinata- chan.

Hinata apenas sorria alegremente. Estava vivendo um sonho. Acabara de ter o primeiro e mais perfeito beijo de sua vida.

- Hey, tenho outra ideia! – disse Naruto
- Cheio de ideias, hein? Qual? – perguntou Hinata.
- Essa

E começaram a rolar no chão até caírem dentro do lago.

- Não acredito que você levou isso a sério – disse Hinata, rindo.
- Claro que levei! Não ia perder essa oportunidade!

Nadaram para debaixo da cachoeira e ali ficaram, trocando vários beijos. Começou a esfriar e os dois saíram da água.

- Está ficando frio, melhor irmos, Hinata- chan!
- Ah meu Deus, como vou chegar desse jeito em casa? Esqueci-me completamente disso.
- Ué, você não disse que seu pai estava viajando?
- Sim, mas se algum membro do clã vir que estou chegando tarde e molhada no clã, eles falarão a meu pai.
- E como a gente resolve isso?
- Durante a noite, há alguns guardas no clã. E eles trocam de turno exatamente às 6:30, todos os dias. Essa é a hora perfeita. Não terá ninguém acordado e os guardas estarão distraídos. Mas está frio demais para ficar até as 6:30 aqui.
- Então vamos para a minha casa! – sugeriu Naruto.
Hinata ficou vermelha. Estaria sonhando?
- Erm, tudo bem então, Naruto-kun.

Chegaram na casa de Naruto e o mesmo ofereceu uma roupa sua para que o vestido de Hinata pudesse secar. Hinata tomou um banho quente e vestiu uma camisa longa de Naruto, que para ela servia como um vestido.

- Uau, que sexy – disse Naruto, provocando Hinata.

Hinata apenas riu de nervoso e ficou vermelha.

Naruto tomou um banho, colocou uma roupa quente e deitou-se na cama.

- Deite aqui também, Hinata.

E assim, ela fez. Aninhou-se nos braços de Naruto e dormiram até às 6.

Acordaram, se arrumaram e foram até o Clã Hyuuga. Esperaram a troca dos guardas e Hinata entrou rapidamente em sua casa. O plano havia dado certo.

Naruto voltou para seu apartamento, deitou para dormir mais algumas horas. E ficou ali, sentindo o cheiro de Hinata no travesseiro.

Hinata, por sua vez, estava extremamente feliz e emocionada pelo que aconteceu. Ela havia tido a melhor noite de sua vida e, para melhorar, ao lado da pessoa que mais amava no mundo.

“Pois é, mamãe, acho que realmente estou vivendo a vida que sempre quis”

Kasama-senpai

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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:23 am

Capítulo 6 - Pai

Hinata acordou tarde, obviamente. Fora dormir quando amanheceu e acordara praticamente no final da tarde. Levantou-se, tomou um banho e desceu para comer algo.
Ao descer, encontrou seu pai tomando café na cozinha:

- Olá, papai. Faz tempo que chegou?
- Acabei de chegar – disse, em tom frio.
- Ah, sim. Bom, bem vindo então.
- Obrigado.
- Sobre o que era a reunião?
- Está perguntando por perguntar ou está realmente interessada?
- Pai, logo logo eu serei a líder do clã, preciso estar por dentro dos assuntos desde já.
- Que bom que pensa dessa maneira. Era uma reunião para tratar apenas da parte econômica do clã. Depois lhe deixarei alguns papéis para que você possa dar uma olhada.
- Ok. Obrigada.

As conversas de ambos sempre se limitaram a assuntos relacionados ao clã. Nunca tiveram uma proximidade muito forte. Mas Hinata estava disposta a mudar isso. Desde que havia sonhado com sua mãe, percebeu que precisava se aproximar mais de seu pai, pois, por mais que ele fosse uma pessoa fria, ainda era seu pai.

- Pai, o senhor está muito ocupado?
- No momento não, por quê?
- Eu gostaria de conversar um pouco com o senhor.
- Claro. Diga.
- Bem, a respeito da minha mãe.

Hiashi engasgou com o café que estava tomando.

- O que quer saber sobre ela? – perguntou, se recuperando do choque
- Bem, como ela era? Digo, não a respeito da aparência e sim sobre seu jeito de ser.
- Digamos que ela era bem parecida com você.
- Parecida como?
- Ela era doce, meiga. Importava-se muito com os sentimentos das pessoas. Era educada, gentil. E também muito forte. Assim como você.
- Eu? Forte?
- Sim. Mas isso não significa que você não deva se aperfeiçoar cada vez mais.
- Mas eu... eu sempre achei que você me considerava uma pessoa fraca, sem futuro.
- É uma pena que você tenha interpretado desse modo. Eu sempre cobrei muito mais de você do que da sua irmã, não por ela ser mais capaz do que você, mas porque eu sabia que você tinha potencial para melhorar. Hinata, você é forte. Só precisa colocar isso na sua cabeça. Não adianta nada uma pessoa ser forte se ela se considerar fraca.

“Eu não acredito no que estou ouvindo. Então meu pai sempre acreditou em mim... ele nunca me achou uma fraca, uma covarde...”

Lágrimas brotaram nos olhos de Hinata, mas ela lutou para que elas não caíssem. Precisava fazer jus ao discurso de seu pai, que afirmava o quanto ela era forte.

Hiashi levantou-se e aproximou-se de sua filha.

- Eu sei que nós nunca tivemos uma relação tão próxima. Mas há tempo para mudar isso. Hinata, você é um pedacinho da sua mãe, é a parte do coração dela, a qual ela deixou para eu cuidar. Eu sinto muito se nunca demonstrei isso. Mas quero que você saiba que não existe valores suficientes para medir o meu amor por você.

Hinata não disse nada. Apenas abraçou seu pai e começou a chorar. Ficaram abraçados por algum tempo, em silêncio. Ambos sabiam que a partir daquele dia, as coisas seriam diferentes entre eles.

Kasama-senpai

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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:23 am

Um novo dia se iniciava. Hinata acordara, tomara seu banho e descera para tomar seu café da manhã. Na cozinha, Hiashi a aguardava para tomarem o café juntos. Ele a recebeu com um sorriso e um leve abraço.

- Sabe, Hina – disse Hiashi – ontem tive um sonho com sua mãe. Não era bem um sonho, eu diria que é mais um encontro de almas, pois foi real demais.

- Eu também tive isso há alguns dias – disse Hinata, entusiasmada – mas o que ela lhe falou?
- Conversamos sobre tudo, desde o passado, até o presente. Mas o assunto principal girou em torno de você e de Hanabi. Ela implorou para que eu passasse a ser menos frio com vocês. E eu espero mudar aos poucos. Depois que sua mãe morreu, eu me tornei fechado demais e acabei me esquecendo de que tinha dois anjos para cuidar.

- Pai, eu imagino que deve ser difícil lidar com a falta dela. Mas tenho certeza que ela estará sempre conosco, mesmo que somente pela alma. Eu admiro muito o senhor pela força que teve ao encarar tudo isso.

Ambos sorriram. O ambiente no clã Hyuuga estava menos tenso.

-Bom, papai. Agora vou sair, treinar um pouco. Acho que você deveria ter uma conversa com Hanabi. Até porque, eu não devo ter um tratamento exclusivo. Ela merece seu carinho e amor também. Até mais do que eu, eu acho.

Hinata estava certa. Hiashi precisava realmente conversar com a filha mais nova e se fazer mais presente em sua vida.

- Antes, Hinata, eu gostaria de lhe perguntar uma coisa. Aquele garoto... Naruto... qual é o envolvimento de vocês? Andei ouvindo alguns boatos...

Hinata ficou vermelha. Tomou todos os cuidados do mundo para que seu pai não descobrisse, mas esqueceu-se de que as notícias se espalhavam rapidamente por Konoha.

- Erm, eu não sei exatamente o que temos – disse olhando para baixo.
- Você o ama?
Hinata assentiu com a cabeça.
- Pois bem, apesar de eu achar que você deveria se relacionar com alguém do clã, creio que você saiba o que é melhor para si. Mas Hinata, tome cuidado para não sofrer.
- Eu tomarei, papai. Obrigada.

E assim ela saiu de casa. Treinou durante a manhã toda, mas não conseguia se concentrar direito. A todo o momento, pensava na pergunta de seu pai “Qual é o envolvimento de vocês?”. Ela não sabia a resposta. E começou a imaginar se aquilo iria continuar ou se foi apenas uma noite de diversão para Naruto.

“Acho que ele não iria me querer por muito tempo...” pensava, desconsolada.

Naruto corria para cima e para baixo no escritório de Tsunade, a fim de ajudá-la com alguns papéis.

- Eu não entendo. Por que a Shizune não pode fazer isso? Aliás, por que você não pode, vovó? – perguntou Naruto, com um ar entediado.
Tsunade ignorou o apelido.
- Porque quero lhe torturar um pouco – disse rindo.
- Não tem graça. Eu deveria estar treinando para me tornar mais forte, não organizando papéis.
- É esse o dever de um Hokage, Naruto. Em tempos de paz, não há muito o que fazer além disso.
- A propósito, vou ali comprar mais uma garrafa de saquê. Considere-se um hokage temporário, não sei quando volto – disse Tsunade
- Nani?? Vai sair no seu horário de trabalho? Sua velhota irresponsável! – disse incrédulo.
- OLHA AQUI, SEU MOLEQUE ESTÚPIDO, ME CHAMA DE VELHOTA MAIS UMA VEZ E NUNCA MAIS VOCÊ ENTRARÁ NESSA SALA! – disse, aos berros, ameaçando Naruto.
Naruto já estava acostumado com as ameaças de Tsunade, mas mesmo assim, engolia em seco todas as vezes que era ameaçado.
- Exerça bem sua função, Hokage temporário – disse Tsunade, em tom irônico. E assim, saiu do escritório.

Na entrada do prédio, encontrou Hinata.

- Tsunade-sama, trouxe-lhe o papel que a senhora pediu a meu pai, mas.. vejo que a senhora já está de saída – disse timidamente.
- Sem problemas, Hinata. Deixe com meu assistente. Ele está na minha sala.
- Hai.

Hinata nem imaginava que o assistente de Tsunade era seu amado. Entrou na sala de Tsunade calmamente.

- Erm, com licença...
- Oie Hina-chan! – disse Naruto, entusiasmado, aproximando-se de Hinata
- Naruto-kun? – disse Hinata, surpresa

Mal teve tempo de falar qualquer palavra. Naruto a enlaçou pela cintura e lhe deu um beijo caloroso. Ficaram um grande tempo se beijando, sem perceber o passar dos minutos.

Tsunade chegou, com sua garrafa, já aberta e com parte da bebida faltando e encontrou Naruto e Hinata aos beijos em sua sala.

- Konoha possui motéis sabiam? – disse Tsunade adentrando sua sala, já alterada pela bebida.
Hinata ficou vermelha. Naruto riu.

- Descobri porque o Naruto está tão alegre ultimamente. E ainda por cima, falando só de uma certa Hinata – completou Tsunade, tentando provocar a vergonha dos dois.

E conseguiu. Ambos estavam envergonhados. Permaneciam em silêncio e Tsunade continuava:

- Então, vocês estão namorando ou só tirando uma casquinha?
Nenhum dos dois sabia responder a essa pergunta. Não tiveram tempo para conversar sobre isso.

- Iiih, ta difícil hein? Vocês formam um casal bonito. Bem, Naruto, seu expediente acabou. Fique a vontade para namorar em paz agora.

- A senhora também. Deveria procurar o Ero-sennin – disse, devolvendo as provocações.
Dessa vez, Tsunade foi quem ficou vermelha.

Naruto riu.

- Vamos Hina! Deixe a vovó sonhar com seu vovô.

E saíram do escritório.

- Hina-chan – você tem algum compromisso agora?
- Não, Naruto-kun.
- Agora tem. Vamos!
- Aonde?
- A algum lugar reservado. Preciso conversar com você. Onde sugere?
- Erm, seu apartamento?
- Hmmm, ta querendo é? – disse, provocando-a.
- Eu.. erm.. eu não quis.. eu.. – gaguejou e não consegui dizer o que queria de tanta vergonha.
- To brincando, Hina. Tudo a seu tempo – e deu um beijo em sua testa.

Hinata ficou aliviada. Não queria que Naruto a interpretasse mal. Afinal, ela ainda era virgem e tinha muitos receios em relação a isso.

Chegaram ao apartamento de Naruto. Sentaram em sua cama.

- Então, Hina. Hoje a bêbada da vovó fez uma pergunta que nenhum de nós sabia responder. E acho melhor a gente resolver isso logo. O que você quer?
- Bem, Naruto-kun. Isso não depende só de mim. Por mim, ficaríamos juntos. Mas não sei o que você pensa a respeito.
- Então, ficaremos juntos – disse Naruto, sorrindo – porque eu também quero. Hina, você é linda, inteligente, incrível. A todo o momento eu quero estar perto de você – e deu um beijo intenso nela – minha namorada.
Hinata sorriu.
- Meu namorado.

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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:24 am


Capítulo 8 - Intimidade



- NANI?? – gritava Naruto, surpreso, com o pedido de Hinata.
- Erm, Naruto, se somos oficialmente Namorados, isso é mais do que normal, não é?
- Mas Hina, conhecer seu pai... deve ser amedrontador – disse Naruto, com um semblante preocupado.
Hinata riu.

- Meu pai não é um monstro, Naruto. Ele só é um pouco sério.
- Tudo bem então – respondeu, ainda preocupado - A que horas nós iremos?
- Hum, que tal agora?
- AGORA? - gritou

Naruto estava realmente nervoso. Tinha se esquecido de que num namoro, é preciso ser apresentado a seus sogros. Hinata fizera questão de lembrá-lo. Ela queria que ele realmente fizesse parte de sua vida.

Chegaram aos domínios do clã Hyuuga de mãos dadas. Antes de adentrarem à casa principal, encontraram Neji saindo da mesma.

- Ohayo – disse Neji – vejo que estão bem íntimos agora – disse num tom levemente irônico.
- Somos namorados agora – disse Naruto, empolgado.
- Ah sim, que seja. Até outra hora – disse Neji, friamente.

Neji saiu e Naruto virou-se para Hinata:

- Eu hein, ele é sempre assim? Frio, ignorante, metido?
- É o jeito dele, Naruto-kun.
- Não me diga que seu pai também é assim?
- Ah, ele costumava ser. Mas tem melhorado bastante – disse Hinata, com um sorriso sincero.

Os dois entraram na casa e esperaram. Depois de alguns minutos, Hiashi chegou.

- Ora, ora. O que temos aqui? – disse Hiashi, em tom sério.
- Olá, papai. Quero que você conheça o Naruto. Nós estamos namorando.

Hiashi ficou surpreso. Logo depois conteve um sorriso.

- Muito prazer, Naruto. Saiba que tenho grande respeito por você em razão de sua família. Seus pais foram ninjas excepcionais.
- Muito prazer, Hiashi-sama. E muito obrigado, também – disse Naruto, visivelmente nervoso.
- Vejo que está nervoso. Mas fique calmo. Não há o que temer. Se você cuidar sempre bem de minha filha, é claro. Caso contrário...
- Não se preocupe, Hiashi-sama, eu com certeza cuidarei!

Naruto almoçou com Hinata e seu pai. Conversaram sobre suas missões, planos para o futuro e também sobre seus pais. Depois de um tempo, o nervosismo de Naruto passara e ele conseguira conversar normalmente com Hiashi.

- Peço licença para me retirar – disse Hiashi – tenho que me preparar para a viagem que realizarei mais tarde.
- Outra viagem, papai? Está acontecendo algo sério com o clã? – perguntou Hinata, com um ar preocupado.
- Não, minha filha, só decidimos tornar as reuniões do clã mais rotineiras – respondeu Hiashi, retirando-se da sala de jantar, tentando evitar outras perguntas.

Hinata ficou calada e de cabeça baixa. Naruto notou o ar preocupado da mesma.

- O que houve, Hina-chan? – disse, aproximando-se dela.
- Ah, essas viagens de meu pai. Isso é muito estranho, Naruto-kun. Eu não sou ingênua. Se fosse apenas uma reunião normal, não haveria necessidade de uma viagem para isso. A reunião simplesmente aconteceria em Konoha. Meu pai está escondendo algo de mim, eu tenho certeza!
- Calma, Hina-chan. Infelizmente, não há muito que fazer por enquanto. Se for realmente algo além de simples reuniões, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde.
- É verdade – respondeu Hinata, ainda num tom desanimado.
- Anime-se Hinata! Vamos fazer algo na vila, o que acha? Cadê o sorriso mais lindo do mundo?
Hinata sorriu envergonhada após esse comentário.
- Assim é melhor – disse Naruto, sorrindo também.

Os dois se beijaram de forma doce e saíram do clã logo em seguida.

Resolveram ir novamente à cachoeira onde ocorrera o primeiro beijo dos dois.

- Gosto desse lugar, me faz lembrar de uma garota linda – disse Naruto.
- Ah é? Quem? – perguntou Hinata, em um tom de falso ciúme.
- Não sei se você conhece, ela se chama Hyuuga Hinata. Ela é forte, linda, admirável. Tem o sorriso mais encantador do mundo e o melhor de tudo: ela é só minha.

Hinata sorriu emocionada. E beijou Naruto.

- Hey, Hina-chan, vamos nadar?
- De roupas novamente? Não posso chegar molhada no clã.
- Oras, nós faremos o mesmo que fizemos na noite passada, seu pai viajará mais tarde mesmo.
Hinata ficou vermelha.

- Tudo bem então – respondeu tímida.

Eles estavam próximos da água. Naruto a abraçou por alguns instantes e depois a empurrou para dentro d’água. Hinata vestia uma regata branca que, depois de molhada, ficou transparente e possibilitou Naruto de atentar-se a suas curvas. Naruto retirou o casaco e a camisa, ficando somente de bermuda, e atirou-se na água.

Mergulhou profundamente e puxou a perna de Hinata, a mesma deslizou por baixo de seu corpo. Ambos voltaram para a superfície ofegantes.

Naruto enlaçou seus braços na cintura de Hinata e começou a beijá-la docemente. Hinata passou as mãos pelas costas de Naruto e sem perceber, arranhou-as. Isso provocou um arrepio em Naruto e também fez com que os doces beijos tornassem selvagens, cheios de luxúria.

Naruto desceu dos lábios de Hinata a seu pescoço. Passou um tempo dedicado a ele, beijando-o e mordendo-o. Subiu para sua orelha e deu uma leve mordida, o que provocou um leve gemido em Hinata. Aquele gemido soou como música para os ouvidos de Naruto.

Hinata ora arranhava o pescoço de Naruto, ora arranhava suas costas. Apesar da excitação, ela estava visivelmente nervosa, tremendo.

- O que foi, Hina? Está com frio? – perguntou Naruto, preocupado.
- Não... eu só... – corou – nunca fiz isso.

Naruto ficou surpreso. Apesar da timidez de Hinata, nunca imaginara que ela não havia tido nenhum outro homem em sua vida.

- Mas você... quer isso? – perguntou Naruto, sem jeito.
- Eu... quero – respondeu, extremamente envergonhada.
- Relaxa, eu vou com calma... mas vamos para o meu apartamento, ok? Quero que você fique bem à vontade.
- Ok.

Apesar do nervosismo, Hinata ficou feliz por ver que Naruto se preocupava com ela.

Chegaram em seu apartamento. Hinata ficou estática.

- Algum problema, Hina? – perguntou Naruto, preocupado.
- Erm, eu não sei o que fazer.

Naruto riu. Adorava o jeito tímido dela.

- Hey – olhou nos olhos dela – relaxa ta? Toma um banho quente, veste uma camiseta minha, daí a gente deita um pouco. Deixa as coisas acontecerem Naturalmente ta? Se você quiser, a gente pode deixar isso para outro dia.. só não se sinta pressionada ta bom? – terminou de falar, dando um beijo em sua testa.
- Eu.. quero.. hoje – disse, timidamente.

Hinata entrou no banho. Estava realmente nervosa. Ligou o chuveiro, entrou debaixo da água e começou a sentir seu corpo formigar com a água quente a tocando. Ela realmente estava louca de desejo por Naruto. E seu corpo começava a dar sinais disso.

Secou-se. Colocou uma camiseta longa de Naruto e suspirou ao sentir o tecido da camiseta roçar seus mamilos. Lembrou-se então de que suas roupas íntimas estavam molhadas, e aquela camiseta era praticamente transparente.

Saiu envergonhada do quarto e para sua sorte, Naruto estava na cozinha. Ela correu até a cama e cobriu-se com o cobertor.

Naruto entrou no banheiro, tomou seu banho e saiu, somente com uma bermuda.

Dirigiu-se até Hinata, que ainda estava coberta, e puxou os cobertores da mesma, deparando-se com uma vista maravilhosa. A camiseta branca, quase transparente, dava uma leve noção de como eram seus seios.

- Uau, Hina – disse, num enorme suspiro.
- Nani? – perguntou timidamente
- Você é.. maravilhosa. E sexy – disse, sem tirar os olhos do corpo da mesma.

Deitou-se ao seu lado e começou a beijá-la. Um beijo calmo, suave, que aos poucos ia aumentando seu ritmo. Tornou-se então um beijo selvagem. Naruto desceu até o pescoço de Hinata e o beijava e mordiscava.

Hinata suspirava, extremamente ofegante.

Naruto aproximou seus lábios da orelha de Hinata e falou, com uma voz rouca:

- Parece que alguém aqui está gostando disso hein? Calma Hina... você ainda não viu nada.

A excitação falou mais alto que a timidez de Hinata e esta começou a beijar e morder profundamente o pescoço de Naruto. Isso arrancou pesados suspiros do loiro, o que deixava Hinata louca de desejo.

Naruto retirou a camiseta de Hinata, deixando-a completamente nua.

- Você é deliciosa – disse Naruto, próximo ao ouvido de Hinata, com sua voz rouca.

Desceu até os seios de Hinata e mordiscou levemente seu mamilo, despertando um grande gemido de Hinata, que logo se conteve.

- Não precisa ter vergonha, somos só eu e você aqui, Hina. Pode gemer a vontade – disse, provocativo.

Começou então, a lamber os seios de Hinata, a qual gemia incessantemente. Enquanto suas mãos percorriam o corpo da morena. Explorava cada canto do corpo de Hinata com suas mãos, e a mesma arrepiava a cada toque.

Naruto desceu até a barriga de Hinata com sua língua e chegou próximo a sua intimidade. Encostou sua língua levemente em sua intimidade e a tirou. Olhou para Hinata após isso. Ela estava ofegante e incontrolável.

- Não pára..por favor – disse Hinata, entre os gemidos.

Então Naruto começou a explorar sua intimidade com a língua, dando leves mordiscadas e a penetrando com um dedo.

Hinata se contorcia de prazer. Sua excitação era tão grande que o nervosismo já havia passado.

Naruto retirou sua bermuda. E Hinata, num ato impulsivo, segurou o membro de Naruto, e começou a lambê-lo.

- Ai, Hina, como você é safada – disse Naruto, já suspirando.

Hinata passou um tempo dando prazer a Naruto, até que o mesmo interrompeu:

- Hina, mais um pouco e eu não vou aguentar, pára – pedia, ofegante.

Hinata parou e deitou-se. Naruto deitou-se por cima dela e roçou seu membro em sua intimidade, apenas para provocar Hinata.

- Você quer? – perguntou Naruto
Hinata apenas assentiu com a cabeça.

- Então implora – provocou Naruto, continuando a roçar.

- Por favor.. Naruto-kun.. por favor – disse, em meio aos gemidos.

Naruto a penetrou devagar.

- Dói?

- Não. Continue.

Então Naruto começou a aumentar o ritmo. A respiração dos dois estava sincronizada. Hinata gemia loucamente e Naruto ficava cada vez mais excitado ao ouvi-los.

Chegaram ao orgasmo ao mesmo tempo. Deitaram na cama e abraçaram-se, ofegantes.

Hinata sorria, e Naruto a olhava encantado.

- Gostou? – disse mordicando levemente sua orelha.
- Sim, foi perfeito! – respondeu Hinata.

Os dois se olhavam, sorrindo. Adormeceram logo depois.


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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:24 am

Capítulo 9 - Conflitos

O som do despertador não soava de maneira ruim naquele dia. Naruto e Hinata despertaram calmamente. Faltavam alguns minutos para as seis horas.

-Bom dia, Hina-chan – disse Naruto, sorrindo para Hinata.
-Bom dia, Naruto-kun – disse com uma voz sonolenta.
-Queria poder passar o dia inteiro assim, grudado em você – disse Naruto, com uma voz manhosa.
- Eu também – respondeu Hinata, imitando o tom de voz de Naruto.

Hinata se enrolou nos lençóis que estavam na cama e dirigiu-se até o banheiro, para pegar suas roupas. Naruto a seguiu e ficou a observando.

- Erm, Naruto-kun, pode me dar licença para eu trocar de roupa? – disse envergonhada.
- Não – disse, sorrindo para ela.
- Por favor, Naruto-kun.
- Não – continuava a sorrir.
Hinata bufou.
- Sério? – perguntou Hinata, já impaciente.
- O quê? – Naruto se fez de desentendido.
- Não vai me dar licença para trocar de roupa mesmo?
- Não.
- Por quê?
- Não é óbvio? – disse rindo.
Hinata ruborizou. “Sim, é óbvio. Mas eu.. não estou acostumada a isso! Que vergonha!”
- Vai perder a hora, Hinata. Melhor se apressar.

Hinata então se virou de costas para Naruto e deixou o lençol cair. Trocou de roupa o mais rápido que pôde devido à vergonha. Virou-se para Naruto logo em seguida.

- Bela bunda – disse, com um olhar safado.
- Naruto-kun! – disse, em tom de advertência.

Naruto a abraçou e acariciou se cabelo.

- Hina, você precisa se acostumar com isso, deixar essa vergonha de lado. Ter intimidade é tão bom. Além do mais, seu corpo é maravilhoso.. é um prazer poder admirá-lo sempre.
- Obrigada, Naruto-kun.. é que.. – foi interrompida por Naruto mordendo seu lábio inferior.
- Tudo bem, Hina. Com o tempo você vai acostumando com isso – disse Naruto, dando um leve tapinha na bunda de Hinata.

Tomaram um café rápido e saíram, dirigindo-se ao clã Hyuuga. Andavam abraçados, conversando normalmente. Então, encontraram-se com Sasuke.

- Olá dobe e Hinata – disse Sasuke, em seu tom de voz habitual.
- Olá teme – respondeu Naruto, sorrindo. Apesar das ofensas trocadas, ele gostava de conversar com o amigo.
- Bom dia, Sasuke-kun.
- O que está fazendo a essa hora, acordado, teme? – perguntou Naruto.
- Ao contrário de você, eu trabalho – disse Sasuke, dando um leve sorriso irônico – aliás, eu é que devo fazer essa pergunta a vocês, o que fazem a essa hora, acordados?
Hinata enrubesceu.
- Ok, ok. Sem mais perguntas – disse Sasuke, dando uma leve risada – se me permitem, tenho que ir agora. Até mais.
- Até – responderam em uníssono.

Sasuke e o casal prosseguiram seus respectivos caminhos. Hinata caminhava com um olhar apreensivo, o que foi facilmente percebido por Naruto.

- O que foi, Hina?
- Ainda estou preocupada com os assuntos do clã. Tenho certeza que meu pai está me escondendo algo. Eu preciso descobrir.
- Entendo sua preocupação, Hina, mas por favor, não vá fazer nenhuma besteira quanto a isso viu? Eu sei que você é forte, mas não pode lidar com isso sozinha, ok?
- Ok – respondeu sorrindo para o amado.

Chegaram ao clã e Hinata entrou seguindo o mesmo plano que usara na noite em que dormira na casa de Naruto. Deitou-se em sua cama e dormiu por mais algumas horas.

Acordou, ainda de manhã e resolveu tomar outro café, para que seu pai não desconfiasse. No entanto, uma das empregadas do clã notificou-a de que Hiashi ainda não havia chegado.

“Isso é realmente muito estranho, ela já devia ter chegado”, pensou Hinata, com um semblante preocupado.

Esperou a hora do almoço, horário em que a casa estaria vazia e dirigiu-se à sala de Hiashi. Ninguém nunca ousara entrar em sua sala sem a devida permissão. As empregadas limpavam a sala somente sobre supervisão do próprio Hiashi. Hinata tinha certeza de que ali encontraria a resposta para todo esse mistério.

Adentrou a sala. Nela havia apenas uma escrivaninha, com um porta arquivos em cima e duas gavetas em baixo. Puxou a primeira gaveta, mas percebeu que ela estava trancada. Resolveu, então, verificar os papéis presentes no porta arquivos, porém, encontrou apenas fichas dos integrantes do clã e alguns registros econômicos.

“Eu preciso achar algum jeito de abrir essa gaveta”

Retirou um grampo de seus cabelos e tentou, durante muitos minutos, abri-la. Depois de muito tempo, sua tática funcionara. Abriu as duas gavetas e começou a analisar todos os arquivos presentes.

Passou uma hora analisando todos os papéis. Nesse tempo, descobrira segredos importantíssimos sobre o clã, o que lhe daria um preparo privilegiado para a futura liderança. Mas Hinata não estava preocupada com isso. E sim com uma carta, vinda da vila oculta da nuvem, com os dizeres:

“Hiashi-sama,

Apesar do tratado de paz existente entre nossas vilas, creio que ainda temos assuntos pendentes para resolver. Esteja presente na próxima semana em nossa vila, ou sua filha, Hyuuga Hinata, sofrerá as consequências.

Att.

???”

Hinata estava confusa com a mensagem. Sabia dos conflitos que haviam ocorrido entre a vila da nuvem e o clã Hyuuga, mas o acordo de paz estava bem claro. Inclusive, o Raikage prestou grande ajuda à Konoha nos anos posteriores.

“Droga, o que eu posso fazer?” pensou, aflita. Ela precisava tomar alguma atitude.

Kasama-senpai

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Mensagem por Kasama-senpai Sex Nov 30, 2012 5:29 am

Capítulo 10 - Agindo

Hinata estava pensativa demais. Não fazia ideia de como agir.

“Droga, droga, droga” pensava Hinata, inquieta. Socou a parede como forma de expressar a sua raiva por não saber como agir. “Como pretendo ser uma boa líder se nem ao menos sei lidar com essa situação? Droga!”. Resolveu procurar outros papéis que pudessem ajudá-la de alguma forma, mas foi em vão. Nada foi encontrado. Aquele bilhete era a única pista.

“Eu deveria ir falar com o Naruto-kun, ele com certeza me ajudaria a encontrar uma solução”.

E assim ela fez. Dirigiu-se ao apartamento de Naruto. Tocou a campainha diversas vezes e também chamou seu nome, mas sem obter resposta. Ele não estava lá. Nesse momento, uma garota de cabelos rosas passava pelo local.

- Ohayo, Hinata! Estava lhe procurando! – disse a menina.
- Ohayo, Sakura-chan. O que houve? – perguntou a menina, em um tom disfarçadamente calmo.
- Naruto pediu para lhe avisar que ele teve que sair em uma missão. Nada muito grave, mas ele não teve tempo de lhe falar – respondeu Sakura – a propósito, Hinata, você está como uma expressão meio preocupada. Aconteceu algo?
- Não, não, Sakura-chan. Eu só estou um pouco cansada. Só isso, hehe. Mas obrigada por avisar sobre a missão do Naruto-kun.
- De nada, Hinata! A propósito, fiquei sabendo de vocês dois hein? Hmmmmmm – Sakura provocava, dando algumas risadinhas.
- Eeerm, sim, nós estamos namorando – respondeu Hinata, sem graça.
- Que liiiindo – respondia Sakura eufórica – Nós devíamos combinar um jantar! Eu, o Sasuke-kun, você e o Naruto, o que acha?
- Acho uma ótima ideia, Sakura-chan – respondeu Hinata, enrubescida – Erm, Sakura-chan, se me der licença, preciso resolver algumas coisas do clã agora. Podemos conversar mais tarde?
- Claro, Hinata! Também preciso ir ao hospital dar uma checada nos pacientes. Vou cobrir o horário de uma colega hoje. Até mais!
- Até, Sakura-chan!

Assim, cada uma partiu para um lado diferente. Hinata caminhou até uma rua deserta, encostou-se a uma casa e suspirou.

“Droga. Se Naruto não está aqui, como farei? Meu pai deve estar em perigo! Eu não tenho tempo a perder. Se não posso contar com a ajuda dele, agirei sozinha!”

Assim, Hinata partiu em direção a vila da Nuvem.

Hinata percorria o caminho que separava as duas vilas, correndo o máximo que podia.

“Eu sei que não deveria fazer isso. Eu sei que é extremamente arriscado enfrentar isso sozinha. Mas eu não posso perder mais tempo, eu preciso ajudar meu pai. Não sei se ele está sozinho, não sei se ele corre algum perigo. Eu só sei que não posso perdê-lo. Principalmente agora que estamos mais próximos. Eu sinto que eu preciso agir de alguma maneira. E se o Naruto-kun não está aqui, então é meu dever correr esse risco!”

Enquanto isso, nos portões de Konoha, um jovem loiro voltava de sua missão.

“Foi uma missão rápida até. Achei que fosse demorar mais tempo. Que fomeeeee!” pensava Naruto, dirigindo-se ao Ichiraku Ramen.

- Yo Tio! Quero o de sempre, por favor! – Naruto pedia em um tom de voz alto, como era de seu costume.
- Yo, Naruto! É pra já!

Depois de alguns minutos, o ramém chegou e Naruto deliciava-se com seu prato preferido.

- Hey, Naruto! – Sakura se aproximava.
- Olá, Sakura-chan! – respondeu o loiro, de forma amigável e tranquila, bem diferente de quando estava apaixonado por ela.
- Dei seu recado a Hinata. Mas achei estranho uma coisa.
- O quê? – Naruto respondeu, um pouco preocupado.
- Ah, ela parecia com pressa para resolver algo urgente. E parecia bastante preocupada também.
- Droga! – gritou Naruto.
- O que aconteceu, Naruto? – Sakura perguntou confusa com a atitude do amigo.
- Não é nada demais, Sakura-chan. Mas você sabe para onde ela foi?
- Não. Ela não me disse nada.
- Ok, obrigado, Sakura-chan. Eu preciso encontrá-la – disse, saindo correndo, sem nem ao menos se despedir da amiga.

“O que será que está acontecendo?” pensava Sakura, sem entender a situação.

Naruto correu o mais rápido que pôde e chegou aos domínios do clã Hyuuga.

- Com licença, senhora, Hyuuga Hinata está? – perguntou a uma empregada que passava perto ao portão de entrada.
- Desculpe-me, moço, mas ela saiu bem cedo e ainda não voltou. Há outra pessoa com quem você possa falar?
- Bem, e Hyuuga Neji está?
- Sim. Um momento. Vou chamá-lo.
- Obrigado!

A empregada chamou Neji e o mesmo foi ao encontro de Naruto.

- Neji! Você sabe onde Hinata está? Eu estou muito preocupado com ela! – Naruto falava, em um tom desesperado.
- Não sei, Naruto. Mas o que houve?
- Hinata estava preocupada com algumas ações de Hiashi e...
- Suas constantes viagens? É, eu também estranhei – interrompeu Neji.
- Então. Ela disse que hoje tentaria descobrir o que se passa. Mas depois disso, desapareceu. Ninguém sabe aonde ela foi.
- Droga – resmungou Neji – por que ela sempre age dessa forma? Por que é sempre tão individual?
- Neji, eu sei que ela agiu de forma errada, mas precisamos deixar isso de lado, pelo menos agora. Precisamos encontrá-la!
- Sim. Mas como vamos descobrir onde ela está? Será um desperdício checar toda a vila se ela estiver fora.
- É verdade. Mas será que em algum lugar da casa principal não há algum documento, alguma pista?
- Podemos checar isso, agora.

Então, os dois começaram a vasculhar a casa à procura de alguma pista que indicasse aonde Hinata poderia ter ido.

- Naruto! – chamou Neji.
- O que foi?
- Eu acho que podemos encontrar uma pista nessa sala. A sala de Hiashi. É estritamente proibida a entrada de qualquer pessoa sem autorização. Mas é nossa única chance, já que em todo o resto da casa não há nada.
- Ok. Não tem ninguém na casa, além de nós.

Assim, eles entraram na sala e depararam-se com as gavetas todas desarrumadas.

- É. Hinata esteve aqui – constatou Neji.

Assim, fizeram o mesmo que Hinata e procuraram, em todos os arquivos, uma possível pista. E depois de algumas horas, encontraram o bilhete sem remetente, vindo da Vila da Nuvem.

“Droga, Hinata, por que você foi sozinha?” pensava Naruto.

- Naruto, antes de partirmos, precisamos falar com a Hokage!
- Ok. Vamos até lá!

Chegaram ao escritório da Hokage.

- Tsunade-sama – começou Neji – precisamos relatar um fato.

E assim contaram toda a história à Hokage.

- O que a vila da Nuvem quer, agora? Nós temos um acordo de paz! E eles sempre colaboram com a vila! O que está acontecendo? – Tsunade perguntava-se sem entender.
- Tsunade-sama, não sei se meu palpite está certo, mas acho que não se trata da vila em si, mas de algum clã específico – respondeu Neji.
- Então é possível que não tenha relação alguma com o sequestro de Hinata, anos atrás. Mesmo assim, não podemos excluir essa possibilidade.

Naruto permanecia em silêncio. Ele tinha consciência de sua extravagância e não queria atrasar o resgate de Hinata.

- Fico satisfeita que tenham vindo até mim antes de se envolverem nisso. Hinata foi muito imprudente saindo sem avisar. Mas não a culpo. É a vida do pai dela que pode estar correndo perigo. Vocês devem dirigir-se até a vila da nuvem e descobrirem o que está acontecendo. Se precisarem de reforços, enviem um kuchiyose.

- Hai – responderam em uníssono e partiram em direção à vila da nuvem.

“Droga, Hinata. Onde você está?” Naruto repetia para si mesmo.

O tempo estava chuvoso na vila da nuvem. Hinata acabara de chegar ao local e não perdeu tempo: ativou o byakugan e procurou seu pai por todas as partes. Por fim, o encontrou no alto de uma torre, um pouco afastada da parte urbana. A torre era composta por três andares e, em cada andar, havia um guarda.

“Ótimo. Como vou passar?” Hinata ironizava. “Eu não posso perder tempo, preciso me arriscar!”

E adentrou a torre. Já no primeiro andar, encontrou o guarda do mesmo.

- Ora, ora. Se não é a pequena Hyuuga Hinata. Não tão pequena assim, atualmente – disse o guarda. Ele tinha os cabelos pretos e longos, olhos verdes e era alto.
- Quem é você?
- Sou Aiko Fumetsu.
- E o que vocês querem com o meu pai!? – gritou Hinata.
- Vejo que a mocinha está bem agitada. Por que não se acalma? Temos muito tempo para conversar, afinal, você não vai conseguir passar desse andar – disse o guarda, rindo ironicamente.
Hinata ficou em silêncio.
- Bom. Vou tentar lhe contar resumidamente. Digamos que há alguns anos nós prestamos uma certa ajuda ao clã Hyuuga. Nós, o clã Fumetsu, no caso. O seu sequestro, por exemplo, foi impedido, em partes, por nós. Porque contrariamos a vila e impedimos que alguns ninjas daqui fossem até Konoha.
- E por que fizeram isso? Perguntou, Hinata.
- Por quê? Ah.. porque nós temos almas generosas e queremos paz e amor mundiais – disse o guarda, rindo ironicamente – não seja tola, mocinha. Qualquer ajuda realizada por um clã faz parte de um jogo de interesses. Temos consciência da força do clã Hyuuga e queríamos uma retribuição pelo favor. Mas como seu papai não quis aceitar isso de forma pacífica, resolvemos partir para a ameaça.
- Ameaça?
- Sim, minha querida. Você leu o bilhete que mandamos, não leu? Lembre-se da parte “Ou sua filha, Hyuuga Hinata, sofrerá as consequências”. Esse foi o segundo bilhete que mandamos. O primeiro foi simplesmente ignorado. Então tivemos que utilizar alguns métodos... hmm... um pouco “menos limpos”.
- E o que vocês querem em troca?
- Queremos o extermínio de um clã mais poderoso que o nosso. O clã Bushido. A existência deles ofusca a nossa, portanto, eles não deveriam existir!
- Vingança? – perguntou Hinata.
- Não. Eles nada fizeram contra nós. Mas existe uma competição entre nossos clãs há décadas. Enfim, seu clãzinho deveria ser responsável por nos ajudar. E a negação disso trará belas consequências a ele. Fico feliz que você já tenha vindo. Afinal, não precisaremos gastar nosso tempo indo até Konoha lhe matar – terminou de dizer dando gargalhadas.
- Você está errado. Aliás, seu clã está errado por completo. Existe algo que confirme a obrigação do clã Hyuuga para com isso? Aposto que não. Vocês nos prestaram esse favor porque quiseram. Ninguém os obrigou a isso. Logo, ninguém nos obrigará a participar desse joguinho sujo de vocês – disse Hinata, com uma voz firme.
- É melhor você ficar calada. Se continuar falando, só vai apressar a sua morte, mocinha.
- Ah é? E você vai me matar? Não me faça rir, tsc – disse Hinata, irônica.
- Eu disse para se calar! – gritou Aiko, sacando sua espada e indo em direção à Hinata então hinata fez o jutsu Hakke Sanjūni Shō e matou aiko

FIIIMMM


sei que o fim nao foi bem elaborado so que eu fiquei com sono e nao tinha mais fic aqui no meu pc que eu ja tinha escrevido vo durmi tchau







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